Dragon Ball Z: O Ataque do Dragão (1995)
por Giovani Zanirati
Dragon Ball Z: O Ataque do Dragão (1995)
Autor original: Akira Toriyama
Direção: Mitsuo Hashimoto
Roteiro: Takao Koyama
País: Japão
Nota: 7,5/10
Autor original: Akira Toriyama
Direção: Mitsuo Hashimoto
Roteiro: Takao Koyama
País: Japão
Nota: 7,5/10
O último filme de Dragon Ball Z antes do hiato até o lançamento de "A Batalha dos Deuses" (2013). Diferente da maioria dos filmes, sua trama se encaixa perfeitamente no cânone do mangá/anime, ocorrendo pouco após a saga de Boo.
Na história, um jovem e um planeta desconhecido são exterminados por um monstro chamado Hildergan que ameaça atacar a Terra. Enquanto isso, na Terra, Gohan e Videl, vestidos como Sayamens, mantêm a paz, exceto por alguns criminosos de menor importância.
Contudo, um idoso misterioso, parecido com o mago Babidi, solicita ajuda para abrir uma caixa mágica que libertaria o lendário guerreiro Tapion. Após várias tentativas frustradas, o deus dragão Sheelong concede seu desejo. O novo personagem emerge da caixa, mas demonstra desconforto ao ser libertado. Logo em seguida, parte do monstro surge e inicia um feroz ataque à Terra. Tapion revela que ele e seu irmão têm uma conexão com esse ser demoníaco de imenso poder.
"O Ataque do Dragão" possui uma trama mais coesa do que seus predecessores, focando na construção da figura de Tapion, tornando-o um personagem fascinante e enigmático. O guerreiro lendário carrega uma história triste envolvendo o terrível monstro Hildergan, que devastou seu planeta. No entanto, a narrativa por vezes se arrasta com momentos desnecessários, como a insistência de Trunks em se tornar amigo do guerreiro, devido inveja que ele tem de Goten por não ter um irmão mais velho, conforme Bulma observa. Além disso, o idoso misterioso não é tão enigmático quanto parece; suas intenções são evidentes desde o início, o que perturba a ingenuidade dos guerreiros da Terra ao cumprirem seu pedido.
Quando o vilão finalmente assume sua forma completa ao se libertar do corpo de Tapion, as batalhas se intensificam. Destacam-se as participações, especialmente de Gotenks, embora a presença de Vegeta seja notadamente subutilizada, uma característica comum nos filmes de Dragon Ball Z.
As cenas de combate são envolventes e a animação mantém o estilo característico do anime, com cores vibrantes e traços definidos. A trilha sonora contribui para a atmosfera de ação e drama, embora possa não ser tão memorável quanto em outros filmes da franquia. A dublagem brasileira é bem executada, mantendo a essência dos personagens e adicionando um toque de humor quando necessário.
Apesar de seus problemas de roteiro, edição e um vilão genérico, o filme é indiscutivelmente uma obra sólida. Embora não seja revolucionário em termos de narrativa, continua a ser uma parte querida da franquia para os entusiastas do anime e mangá.
Na história, um jovem e um planeta desconhecido são exterminados por um monstro chamado Hildergan que ameaça atacar a Terra. Enquanto isso, na Terra, Gohan e Videl, vestidos como Sayamens, mantêm a paz, exceto por alguns criminosos de menor importância.
Contudo, um idoso misterioso, parecido com o mago Babidi, solicita ajuda para abrir uma caixa mágica que libertaria o lendário guerreiro Tapion. Após várias tentativas frustradas, o deus dragão Sheelong concede seu desejo. O novo personagem emerge da caixa, mas demonstra desconforto ao ser libertado. Logo em seguida, parte do monstro surge e inicia um feroz ataque à Terra. Tapion revela que ele e seu irmão têm uma conexão com esse ser demoníaco de imenso poder.
"O Ataque do Dragão" possui uma trama mais coesa do que seus predecessores, focando na construção da figura de Tapion, tornando-o um personagem fascinante e enigmático. O guerreiro lendário carrega uma história triste envolvendo o terrível monstro Hildergan, que devastou seu planeta. No entanto, a narrativa por vezes se arrasta com momentos desnecessários, como a insistência de Trunks em se tornar amigo do guerreiro, devido inveja que ele tem de Goten por não ter um irmão mais velho, conforme Bulma observa. Além disso, o idoso misterioso não é tão enigmático quanto parece; suas intenções são evidentes desde o início, o que perturba a ingenuidade dos guerreiros da Terra ao cumprirem seu pedido.
Quando o vilão finalmente assume sua forma completa ao se libertar do corpo de Tapion, as batalhas se intensificam. Destacam-se as participações, especialmente de Gotenks, embora a presença de Vegeta seja notadamente subutilizada, uma característica comum nos filmes de Dragon Ball Z.
As cenas de combate são envolventes e a animação mantém o estilo característico do anime, com cores vibrantes e traços definidos. A trilha sonora contribui para a atmosfera de ação e drama, embora possa não ser tão memorável quanto em outros filmes da franquia. A dublagem brasileira é bem executada, mantendo a essência dos personagens e adicionando um toque de humor quando necessário.
Apesar de seus problemas de roteiro, edição e um vilão genérico, o filme é indiscutivelmente uma obra sólida. Embora não seja revolucionário em termos de narrativa, continua a ser uma parte querida da franquia para os entusiastas do anime e mangá.
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