Dragon Ball Z: Uma Nova Fusão (1995)
por Giovani Zanirati
Dragon Ball Z: Uma Nova Fusão (1995)
Autor original: Akira Toriyama
Direção: Shigeyasu Yamauchi
Roteiro: Takao Koyama
País: Japão
Nota: 7,5/10
Autor original: Akira Toriyama
Direção: Shigeyasu Yamauchi
Roteiro: Takao Koyama
País: Japão
Nota: 7,5/10
Após duas tentativas em torno de Broly, a Toei Animation, embora reciclando características da saga de Majin Boo, optou por algo relativamente inédito em "Uma Nova Fusão", décimo segundo filme da franquia.
Este filme é amplamente conhecido e celebrado pelos fãs do anime por trazer Goku novamente como protagonista (após três filmes com foco em Gohan e Goten) e, acima de tudo, por introduzir Gogeta, a fusão de Goku e Vegeta, na trama.
Lembro-me do lançamento deste filme simultâneo com o nono da franquia nos cinemas brasileiros entre 2001 e 2002, no auge de Dragon Ball no país, época em que a saga de Boo era transmitida pela Rede Globo. Por isso, há uma grande nostalgia associada a este filme.
Na história, Son Goku está morto, e como mencionado anteriormente, os filmes ocorrem em um universo alternativo à cronologia canônica. É plausível supor que o vilão cor-de-rosa foi derrotado por Gohan e/ou Gotenks, já que o protagonista saiyajin não precisou ser ressuscitado - o mesmo vale para Vegeta.
No Outro Mundo, Goku participa de um Torneio de Artes Marciais, mas sua luta com Paikuhan é interrompida pelo surgimento de Janemba. Este novo vilão é resultado de uma máquina (que servia para purificar as almas daqueles que iriam para o inferno) que explodiu e transformou um jovem ogro em um monstro, causando um caos monumental.
Desde o princípio, é notável a semelhança de Janemba com Majin Boo, o grande antagonista do mangá/anime: ele é gigantesco, amarelo, infantil e possui imenso poder. Sua energia e inocência inadvertidamente geram caos no Mundo dos Mortos, trazendo de volta à vida inúmeros espíritos que começam a assombrar a Terra, incluindo o próprio Freeza.
Assim, a trama se desdobra em um confronto entre Goku e Janemba no Outro Mundo, enquanto na Terra, Gohan, Trunks e Goten enfrentam os mortos-vivos, numa mistura de ação e humor característica da série. A animação também varia, com a batalha na Terra assumindo um estilo cartunesco. O filme se destaca especialmente pela presença de um ditador similar a Adolf Hitler.
No entanto, o clímax ocorre no inferno, onde Goku enfrenta Janemba num ambiente psicodélico e colorido. O clima fica mais pesado quando ocorre uma transformação impactante do vilão, uma das mais memoráveis da série de filmes.
O filme se torna ainda mais atraente com a aparição de Vegeta e as batalhas são bem coreografadas. Embora haja uma crítica ao excesso de tempo dedicado à forma infantil de Janemba em detrimento de sua forma demoníaca, o que é um ponto negativo.
Outra crítica é direcionada à fusão. Os fãs aguardavam pela introdução de Gogeta, mas o filme dá mais destaque à versão menos eficaz da fusão do que à versão perfeita, criando uma sensação estranha na obra, onde momentos de lutas cômicas competem em espaço com as mais sérias.
Apesar desses contratempos, é um filme de qualidade, superior aos seus antecessores, ocupando um lugar de destaque na rica história de Dragon Ball Z.
Este filme é amplamente conhecido e celebrado pelos fãs do anime por trazer Goku novamente como protagonista (após três filmes com foco em Gohan e Goten) e, acima de tudo, por introduzir Gogeta, a fusão de Goku e Vegeta, na trama.
Lembro-me do lançamento deste filme simultâneo com o nono da franquia nos cinemas brasileiros entre 2001 e 2002, no auge de Dragon Ball no país, época em que a saga de Boo era transmitida pela Rede Globo. Por isso, há uma grande nostalgia associada a este filme.
Na história, Son Goku está morto, e como mencionado anteriormente, os filmes ocorrem em um universo alternativo à cronologia canônica. É plausível supor que o vilão cor-de-rosa foi derrotado por Gohan e/ou Gotenks, já que o protagonista saiyajin não precisou ser ressuscitado - o mesmo vale para Vegeta.
No Outro Mundo, Goku participa de um Torneio de Artes Marciais, mas sua luta com Paikuhan é interrompida pelo surgimento de Janemba. Este novo vilão é resultado de uma máquina (que servia para purificar as almas daqueles que iriam para o inferno) que explodiu e transformou um jovem ogro em um monstro, causando um caos monumental.
Desde o princípio, é notável a semelhança de Janemba com Majin Boo, o grande antagonista do mangá/anime: ele é gigantesco, amarelo, infantil e possui imenso poder. Sua energia e inocência inadvertidamente geram caos no Mundo dos Mortos, trazendo de volta à vida inúmeros espíritos que começam a assombrar a Terra, incluindo o próprio Freeza.
Assim, a trama se desdobra em um confronto entre Goku e Janemba no Outro Mundo, enquanto na Terra, Gohan, Trunks e Goten enfrentam os mortos-vivos, numa mistura de ação e humor característica da série. A animação também varia, com a batalha na Terra assumindo um estilo cartunesco. O filme se destaca especialmente pela presença de um ditador similar a Adolf Hitler.
No entanto, o clímax ocorre no inferno, onde Goku enfrenta Janemba num ambiente psicodélico e colorido. O clima fica mais pesado quando ocorre uma transformação impactante do vilão, uma das mais memoráveis da série de filmes.
O filme se torna ainda mais atraente com a aparição de Vegeta e as batalhas são bem coreografadas. Embora haja uma crítica ao excesso de tempo dedicado à forma infantil de Janemba em detrimento de sua forma demoníaca, o que é um ponto negativo.
Outra crítica é direcionada à fusão. Os fãs aguardavam pela introdução de Gogeta, mas o filme dá mais destaque à versão menos eficaz da fusão do que à versão perfeita, criando uma sensação estranha na obra, onde momentos de lutas cômicas competem em espaço com as mais sérias.
Apesar desses contratempos, é um filme de qualidade, superior aos seus antecessores, ocupando um lugar de destaque na rica história de Dragon Ball Z.
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