Dragon Ball Z: O Retorno do Guerreiro Lendário (1994)
por Giovani Zanirati
Dragon Ball Z: O Retorno do Guerreiro Lendário (1994)
Autor orignal : Akira Toryiama
Direção: Shineyasu Yamauchi
Roteiro: Takao Koyama
País : Japão
Nota : 04/10
O sucesso frequentemente acarreta um ônus negativo. No universo de Dragon Ball, especialmente nos filmes, destaca-se a tendência à reciclagem de personagens, revelando uma carência de originalidade na concepção de novas tramas.
No entanto, pondero que essa abordagem possa ser justificável, dada a limitação temporal para desenvolver enredos. É mais conveniente introduzir um vilão com alguma familiaridade para os fãs do que criar um completamente novo.
Ao longo dos nove filmes mencionados neste blog, seis deles apresentaram vilões que, embora inéditos, têm alguma conexão com o enredo do mangá/anime, como saiyajins, namekuseijins, o irmão de Freeza e androides. No entanto, o décimo filme optou por reciclar material do oitavo filme, reproduzindo o vilão saiyajin, Broly.
Conforme mencionado na crítica do filme, Broly tornou-se popular entre os fãs de Dragon Ball, conquistando um espaço significativo em comparação aos outros antagonistas de Goku. Portanto, dentro do contexto apresentado, não é surpreendente que esse personagem tenha retornado de alguma forma.
Entretanto, como mencionado no início do texto, o sucesso também tem suas desvantagens. O retorno de Broly, sete anos após o épico confronto contra Goku e seus aliados, ocorre durante o período da Saga Boo. Nessa realidade, Goku está morto, deixando o planeta aparentemente desprotegido. Além disso, sente-se a ausência de Vegeta e Piccolo.
Na trama, Trunks, Goten e Videl estão em busca das sete Esferas do Dragão para atender ao desejo da namorada de Gohan de conhecer Shenlong. Durante essa jornada, encontram-se em um vilarejo onde uma jovem é sacrificada para um monstro. Eles decidem derrotar o inimigo em troca da última Esfera do Dragão.
Devo admitir uma certa antipatia por Trunks e Goten. Embora sejam bons coadjuvantes e, às vezes, até engraçados, não conseguem sustentar um protagonismo consistente. O humor característico da dupla está presente, embora algumas vezes de forma forçada e tediosa.
Inclusive, foi em uma cena constrangedora e insuportável envolvendo o choro de Goten, após ser repreendido por Videl, que Broly desperta, depois de permanecer congelado numa montanha.
O grande vilão escapou da batalha contra Goku e permaneceu adormecido na Terra. Após despertar, ele inicia um brutal ataque contra os três, mas com uma queda brusca em relação ao filme anterior, não conseguindo transmitir ameaça devido à oscilação constante entre alívio cômico e tensão. O filme cria uma identidade vazia.
O cenário melhora com a chegada de Son Gohan para ajudar os jovens. Embora não chegue ao mesmo nível de intensidade da batalha do filme que apresentou Broly ao universo de Dragon Ball, ainda é interessante e possui bons momentos de ação. O desfecho reserva um momento emocionante envolvendo pai e filhos.
'O Retorno do Guerreiro Lendário' é um filme fraco e desnecessário, até o momento, o ponto mais baixo de Dragon Ball Z. Poucos aspectos da história se destacam. Há momentos isolados que se salvam. A animação é magnífica, mas não é suficiente para salvar a trama.
No entanto, pondero que essa abordagem possa ser justificável, dada a limitação temporal para desenvolver enredos. É mais conveniente introduzir um vilão com alguma familiaridade para os fãs do que criar um completamente novo.
Ao longo dos nove filmes mencionados neste blog, seis deles apresentaram vilões que, embora inéditos, têm alguma conexão com o enredo do mangá/anime, como saiyajins, namekuseijins, o irmão de Freeza e androides. No entanto, o décimo filme optou por reciclar material do oitavo filme, reproduzindo o vilão saiyajin, Broly.
Conforme mencionado na crítica do filme, Broly tornou-se popular entre os fãs de Dragon Ball, conquistando um espaço significativo em comparação aos outros antagonistas de Goku. Portanto, dentro do contexto apresentado, não é surpreendente que esse personagem tenha retornado de alguma forma.
Entretanto, como mencionado no início do texto, o sucesso também tem suas desvantagens. O retorno de Broly, sete anos após o épico confronto contra Goku e seus aliados, ocorre durante o período da Saga Boo. Nessa realidade, Goku está morto, deixando o planeta aparentemente desprotegido. Além disso, sente-se a ausência de Vegeta e Piccolo.
Na trama, Trunks, Goten e Videl estão em busca das sete Esferas do Dragão para atender ao desejo da namorada de Gohan de conhecer Shenlong. Durante essa jornada, encontram-se em um vilarejo onde uma jovem é sacrificada para um monstro. Eles decidem derrotar o inimigo em troca da última Esfera do Dragão.
Devo admitir uma certa antipatia por Trunks e Goten. Embora sejam bons coadjuvantes e, às vezes, até engraçados, não conseguem sustentar um protagonismo consistente. O humor característico da dupla está presente, embora algumas vezes de forma forçada e tediosa.
Inclusive, foi em uma cena constrangedora e insuportável envolvendo o choro de Goten, após ser repreendido por Videl, que Broly desperta, depois de permanecer congelado numa montanha.
O grande vilão escapou da batalha contra Goku e permaneceu adormecido na Terra. Após despertar, ele inicia um brutal ataque contra os três, mas com uma queda brusca em relação ao filme anterior, não conseguindo transmitir ameaça devido à oscilação constante entre alívio cômico e tensão. O filme cria uma identidade vazia.
O cenário melhora com a chegada de Son Gohan para ajudar os jovens. Embora não chegue ao mesmo nível de intensidade da batalha do filme que apresentou Broly ao universo de Dragon Ball, ainda é interessante e possui bons momentos de ação. O desfecho reserva um momento emocionante envolvendo pai e filhos.
'O Retorno do Guerreiro Lendário' é um filme fraco e desnecessário, até o momento, o ponto mais baixo de Dragon Ball Z. Poucos aspectos da história se destacam. Há momentos isolados que se salvam. A animação é magnífica, mas não é suficiente para salvar a trama.
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