Dragon Ball Z : O Combate Final, Bio-Broly (1994)
por Giovani Zanirati
Dragon Ball Z: O Combate Final, Bio-Broly (1994)
Autor original: Akira Toriyama
Direção: Yoshihiro Ueda
Roteiro : Takao Koyama
País: Japão
Nota: 3,5/10
Broly está de volta. O icônico vilão dos filmes de Dragon Ball Z, apresentou duas sequências controvérsias. A primeira narra a sobrevivência do saiyajin após sua luta com Goku e seu despertar sete anos depois na Terra para enfrentar Goten, Trunks e Gohan. Ao apresentar mais falhas do que acertos, a obra deixou a desejar, ficando muito aquém do seu antecessor, especialmente ao dar muito destaque a Goten e Trunks e falhar em equilibrar o humor.
Ao menos parecia que o fim de Broly estava definido. A Toei Animation, no entanto, optou por capitalizar ainda mais no sucesso do personagem, recorrendo a uma abordagem mais do mesmo. Embora explorar o passado de Broly pudesse ter sido interessante, o enredo se passa após os eventos do filme anterior, justificado pela introdução de um clone como uma desculpa para reciclar o antagonista.
Infelizmente, este novo filme representa poucos avanços em relação ao antecessor. Mais uma vez, os jovens saiyajins são os protagonistas principais, enquanto Goku, Vegeta e Gohan são deixados de lado. Embora considere Goten e Trunks no máximo bons coadjuvantes, acredito que são incapazes de sustentar uma história por si só. Parece que não estou sozinho nessa opinião, já que tanto no mangá quanto no anime de Dragon Ball Super, eles têm aparições irrelevantes e foram relegados ao banco de reservas.
O ponto mais fraco é o retorno de Broly, ou melhor, seu clone, ligado à batalha contra os filhos de Goku e Vegeta, onde um sacerdote da aldeia coletou seu sangue para um cientista. Para complementar, após despertar, Bio-Broly é coberto por uma massa bizarra, mudando seu designer. Há aspectos resgatáveis, como a estreia de n.18 em um papel importante e surpreendente pela primeira vez nos filmes, proporcionando alguns momentos de destaque. Foi graças a ela e Mr. Satan que ocorreu o confronto com Bio-Broly.
Na trama, n. 18, em uma conexão interessante com o anime, destrói a mansão de Satan devido a uma dívida de torneio, enquanto os saiyajins e Kuririn observam à distância. Entretanto, um homem aparece desafiando Satan a enfrentar bio-guerreiros criados pelo seu maior rival. Com uma explicação absurda sobre a rivalidade, o "herói" aceita para não manchar sua reputação. Para evitar que Satan fuja sem pagar a dívida, n.18 (acompanhada de Goten e Trunks) vai até a base inimiga.
No desenrolar da trama, os três lutam em nome do canastrão até que Trunks descobre que um dos bio-guerreiros é um clone de Broly. Sem a ajuda de Gohan desta vez, resta aos jovens a missão de salvar o planeta.
Como é habitual, o filme é permeado por momentos de humor, que em alguns casos funcionam bem. É justo dizer que, desta vez, os dois jovens não são tão insuportáveis quanto no filme anterior. A presença de n.18, como mencionado, é um ponto positivo que adiciona charme à obra. No entanto, a luta central do filme carece de interesse e se arrasta com o passar do tempo, apesar de um desfecho eventualmente intrigante. A animação, mais uma vez, é de alta qualidade, mas o visual de Bio-Broly é lamentável.
Embora não seja exigente com filmes, especialmente ao comparar com críticas anteriores, é difícil defender este filme, pois repete estruturas e problemas do anterior. Sem dúvida, ele ocupa uma posição inferior na lista dos filmes de Dragon Ball Z.
Ao menos parecia que o fim de Broly estava definido. A Toei Animation, no entanto, optou por capitalizar ainda mais no sucesso do personagem, recorrendo a uma abordagem mais do mesmo. Embora explorar o passado de Broly pudesse ter sido interessante, o enredo se passa após os eventos do filme anterior, justificado pela introdução de um clone como uma desculpa para reciclar o antagonista.
Infelizmente, este novo filme representa poucos avanços em relação ao antecessor. Mais uma vez, os jovens saiyajins são os protagonistas principais, enquanto Goku, Vegeta e Gohan são deixados de lado. Embora considere Goten e Trunks no máximo bons coadjuvantes, acredito que são incapazes de sustentar uma história por si só. Parece que não estou sozinho nessa opinião, já que tanto no mangá quanto no anime de Dragon Ball Super, eles têm aparições irrelevantes e foram relegados ao banco de reservas.
O ponto mais fraco é o retorno de Broly, ou melhor, seu clone, ligado à batalha contra os filhos de Goku e Vegeta, onde um sacerdote da aldeia coletou seu sangue para um cientista. Para complementar, após despertar, Bio-Broly é coberto por uma massa bizarra, mudando seu designer. Há aspectos resgatáveis, como a estreia de n.18 em um papel importante e surpreendente pela primeira vez nos filmes, proporcionando alguns momentos de destaque. Foi graças a ela e Mr. Satan que ocorreu o confronto com Bio-Broly.
Na trama, n. 18, em uma conexão interessante com o anime, destrói a mansão de Satan devido a uma dívida de torneio, enquanto os saiyajins e Kuririn observam à distância. Entretanto, um homem aparece desafiando Satan a enfrentar bio-guerreiros criados pelo seu maior rival. Com uma explicação absurda sobre a rivalidade, o "herói" aceita para não manchar sua reputação. Para evitar que Satan fuja sem pagar a dívida, n.18 (acompanhada de Goten e Trunks) vai até a base inimiga.
No desenrolar da trama, os três lutam em nome do canastrão até que Trunks descobre que um dos bio-guerreiros é um clone de Broly. Sem a ajuda de Gohan desta vez, resta aos jovens a missão de salvar o planeta.
Como é habitual, o filme é permeado por momentos de humor, que em alguns casos funcionam bem. É justo dizer que, desta vez, os dois jovens não são tão insuportáveis quanto no filme anterior. A presença de n.18, como mencionado, é um ponto positivo que adiciona charme à obra. No entanto, a luta central do filme carece de interesse e se arrasta com o passar do tempo, apesar de um desfecho eventualmente intrigante. A animação, mais uma vez, é de alta qualidade, mas o visual de Bio-Broly é lamentável.
Embora não seja exigente com filmes, especialmente ao comparar com críticas anteriores, é difícil defender este filme, pois repete estruturas e problemas do anterior. Sem dúvida, ele ocupa uma posição inferior na lista dos filmes de Dragon Ball Z.
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