Dragon Ball Z : O Retorno dos Androides (1992)
por Giovani Zanirati
Dragon Ball Z: O Retorno dos Androides (1992)
Autor original: Akira Toriyama
Roteiro: Takao Koyama
Direção: Daisuke Nishio
País: Japão
Autor original: Akira Toriyama
Roteiro: Takao Koyama
Direção: Daisuke Nishio
País: Japão
Nota : 08/10
Depois de dois filmes regulares, Dragon Ball Z acerta na sua sétima obra, "O Retorno dos Androides". Sim, mais uma vez os vilões do Dr. Maki Gero retornam para enfrentar Son Goku. Ou seja, o roteiro apresenta mais do mesmo, dentro de uma fórmula ultrapassada, com inimigos conhecidos e de agrado do grande público.
Além disso, contextualiza uma narrativa onde começa com alívio cômico e, em seguida, grandes batalhas. Porém, mesmo diante da simplicidade natural de Dragon Ball, o filme funciona.
Antes de tudo, é necessário ressaltar o valor do exército Red Ribbon, de onde surgiram os androides. Sua primeira aparição ocorreu em Dragon Ball, quando o exército iniciou a busca pelas esferas do Dragão.
Antes de tudo, é necessário ressaltar o valor do exército Red Ribbon, de onde surgiram os androides. Sua primeira aparição ocorreu em Dragon Ball, quando o exército iniciou a busca pelas esferas do Dragão.
Durante a jornada, os vilões bateram de frente com Goku. Como é de conhecimento, o saiyajin destruiu a Red Ribbon. No entanto, um cientista, o Dr. Gero, sobreviveu e, desde então, iniciou seu plano para se vingar de herói e, por consequência, dominar o mundo.
Os androides apareceram em Dragon Ball Z, durante a Saga Cell, e conquistaram o público. O sucesso foi tanto que, vez ou outra, o roteiro aproveitou esse grupo em Dragon Ball GT e no recente filme de Dragon Ball Super.
Neste filme, o público conhece os androides 13, 14 e 15. Eles foram construídos pelo computador do cientista e ambos apresentam a mesma missão. Ou seja, o roteiro é esse: os vilões despertam para se vingar de Goku e estão dispostos a passar por cima de qualquer um que tentar impedi-los.
No início, conforme mencionado, a história contextualiza um breve e divertido alívio cômico, que, a meu ver, funciona. Quando, por exemplo, teremos a oportunidade de ver Goku em um shopping?
Em seguida, após o furioso ataque dos inimigos, inicia-se aquilo que mais importa: as lutas. O filme dedica uma boa parte dos minutos disponíveis para apresentar os confrontos, que são bem conduzidos pela montagem.
O foco, diferente de outras ocasiões, gira em torno dos três saiyajins, Goku, Trunks e, por fim, Vegeta. Piccolo tem uma passagem pouco interessante, enquanto Gohan e Kuririn, pelo nível inferior, são quase nulos. Na verdade, embora não seja desprezível, utilizar Kuririn como um atrapalhado o tempo todo, cortando o ritmo das batalhas, cansa.
Na reta final, quando parecia que o filme estava perdendo fôlego, ocorre uma boa surpresa (nem tanto, tratando-se do anime), onde todos os guerreiros encontram-se encurralados diante do novo inimigo.
Com bom uso de cenário, movimentação das batalhas e uso da Genki-Dama, "O Retorno dos Androides" não vai causar maiores surpresas nos fãs. Pelo contrário: segue tudo que o anime produziu posteriormente, mas funciona de forma orgânica e de maneira superior aos trabalhos anteriores.
Os androides apareceram em Dragon Ball Z, durante a Saga Cell, e conquistaram o público. O sucesso foi tanto que, vez ou outra, o roteiro aproveitou esse grupo em Dragon Ball GT e no recente filme de Dragon Ball Super.
Neste filme, o público conhece os androides 13, 14 e 15. Eles foram construídos pelo computador do cientista e ambos apresentam a mesma missão. Ou seja, o roteiro é esse: os vilões despertam para se vingar de Goku e estão dispostos a passar por cima de qualquer um que tentar impedi-los.
No início, conforme mencionado, a história contextualiza um breve e divertido alívio cômico, que, a meu ver, funciona. Quando, por exemplo, teremos a oportunidade de ver Goku em um shopping?
Em seguida, após o furioso ataque dos inimigos, inicia-se aquilo que mais importa: as lutas. O filme dedica uma boa parte dos minutos disponíveis para apresentar os confrontos, que são bem conduzidos pela montagem.
O foco, diferente de outras ocasiões, gira em torno dos três saiyajins, Goku, Trunks e, por fim, Vegeta. Piccolo tem uma passagem pouco interessante, enquanto Gohan e Kuririn, pelo nível inferior, são quase nulos. Na verdade, embora não seja desprezível, utilizar Kuririn como um atrapalhado o tempo todo, cortando o ritmo das batalhas, cansa.
Na reta final, quando parecia que o filme estava perdendo fôlego, ocorre uma boa surpresa (nem tanto, tratando-se do anime), onde todos os guerreiros encontram-se encurralados diante do novo inimigo.
Com bom uso de cenário, movimentação das batalhas e uso da Genki-Dama, "O Retorno dos Androides" não vai causar maiores surpresas nos fãs. Pelo contrário: segue tudo que o anime produziu posteriormente, mas funciona de forma orgânica e de maneira superior aos trabalhos anteriores.
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