Crítica/ Thor (2011)

Crítica/ Thor (2011)

Uma história cafona, pouco inspirada e recheada de clichês. Se destaca pela presença marcante de Tom Hiddleston como o Deus da Trapaça, Loki.


por Giovani Zanirati







Thor (2011)
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: Ashley Miller, Zack Stentz, Don Payne
Disponível: Disney
Nota: 6,5/10



O quarto filme do Universo Cinematográfico Marvel chegou com a missão de mudar um pouco as características da franquia. Após Homem de Ferro (2008) e O Incrível Hulk (2008), onde a ciência foi o principal elemento das narrativas, a magia constrói seu espaço no filme do Deus do Trovão, mas sem abandonar o caminho científico.

Ao explorar a mitologia nórdica, o filme aborda os dois reinos, Asgard e Midgard (Planeta Terra), e a relação de poder, soberba, ganância, ciúme, reconhecimento e humildade entre os irmãos Thor (Chirs Hemsworth) e Loki (Tom Hiddleston), os filhos de Odin (Antony Hopkins).

Após iniciar uma guerra contra os Gigantes de Gelo, do reino de Jotunheim, Thor é enviado à Terra por Odin, como uma forma de punição. Assim como nas HQs, ele precisava aprender a ser humilde. Na Terra, Thor conhece a cientista Jane Foster (Natalie Portman) ; enquanto Loki assume o trono de Asgard, devido ao sono de Odin, onde seus verdadeiros planos são revelados.

"Thor" contextualiza essa relação conturbada entre pai e filhos. Por mais que sejam deuses, as figuras de Asgard comportam-se como humanos comuns carregados de emoções banais.

O filme não têm grandes batalhas ou reviravoltas. Na verdade, apresenta-se como uma história cafona, pouco inspirada e recheada de clichês.

Porém, consegue se destacar devido ao elenco. Existem boas escolhas como Hopkins que, inegavelmente, entrega peso ao Deus Odin e o ator Stellan Skkarsgard, que interpreta um cientista mentor de Foster.

O destaque, no entanto, é Tom Hiddleston como Loki. Se os vilões anteriores, apresentados nos filmes do Homem de Ferro e Hulk, são genéricos e esquecíveis, o Deus da Trapaça consegue preencher brilhantemente as cenas com sua presença sarcástica e perversa.

Os efeitos são modestos, principalmente no reino dos Gigantes de Gelo, onde a fotografia é muito escura; e, também, em Asgard, principalmente em plano aberto, onde a superficialidade do reino liderado por Odin fica evidente.

Um filme aceitável, que com o passar do tempo perdeu a força. Contudo, conseguiu, na época, cumprir com o seu objetivo e introduziu mais um grande personagem da Marvel que, assim como nas HQs, é o responsável pela formação dos Vingadores.






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