Crítica - O Incrível Hulk (2008)
O filme mais esquecível do Universo Cinematográfico Marvel
por Giovani Zanirati
O Incrível Hulk (2008)
Direção: Louis Leterrier
Roteiro: Zack Penn
País: Estados Unidos
Disponível: Disney
Nota: 07/10
O segundo filme do Universo Cinematográfico Marvel e, possivelmente, o mais subestimado e esquecível. Porém, mesmo com os adjetivos mencionados e a menor bilheteria da franquia, a obra consegue apresentar coisas positivas no roteiro e na direção.
Diferentemente de "Homem de Ferro" (2008) e "Capitão América: O Primeiro Vingador" (2011), o filme não é, necessariamente, de origem.
A transformação de Bruce Banner, interpretado por Edward Norton, em Hulk é apresentada no início com cortes rápidos e inteligentes.
O foco é a tentativa de Banner em livrar-se da criatura para impedir que o General “Thunderbolt” Ross use-o como arma. Dessa forma, é possível sentir um Banner cansado e desiludido; e Norton consegue de forma qualificada entregar esse sentimento.
Enquanto isso, Ross e o combatente Emil Bronsky (Tim Roth), um típico vilão das HQs, que vai transformar-se no Abominável, seguem no rastro de Banner.
Bronsky enxerga Hulk como um desafio e o seu desejo é superar tamanho poder. Por consequência, interessantes cenas de ação são entregues ao longo do filme.
O CGI também é bom (pelo menos à época e ao orçamento) e consegue apresentar um Hulk "real", que transmite, além da raiva, tristeza em suas feições.
Betty Ross, ex-namorada de Banner e filha do General, consegue enxergar essa humanidade no Gigante Esmeralda e tenta conceder ajuda. A relação entre os dois é satisfatória e entrega algum alívio cômico em meio ao drama.
Um filme simples de Louis Leterrier, mas eficiente em sua proposta de introduzir o personagem na franquia.
Porém, devido à saída de Edward Norton e o ingresso de Mark Ruffalo (a partir de "Os Vingadores", de 2012) e a ausência de uma sequência solo do personagem, o filme tornou-se esquecível entre os fãs da Marvel.
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